Primeira pesquisa do instituto Datatempo mostra Mauro Tramonte na liderança em BH
A primeira pesquisa DATATEMPO sobre a disputa eleitoral em Belo Horizonte no ano que vem mostra o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) liderando numericamente as intenções de voto, com 16,1%. Em seguida, aparece o senador Carlos Viana (Podemos-MG), que soma 10,4% das intenções.
Em terceiro lugar, numericamente, o levantamento mostra a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), que foi apontada como preferida de 9,1% dos entrevistados. O atual prefeito, Fuad Noman (PSD), aparece em quarto lugar, com 8,7% das intenções, percentual muito parecido com o do deputado estadual Bruno Engler (PL), com 8,6%, e do ex-parlamentar João Leite (PSDB), com 7,9% – todos empatados tecnicamente com Carlos Viana e Duda Salabert.
O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) vem em seguida, com 4,7%, enquanto o também parlamentar da Câmara federal Pedro Aihara (Patriota-MG) tem 2,9%. Principal oposição a Fuad atualmente, o presidente da Câmara Municipal de BH, vereador Gabriel Azevedo (sem partido) aparece com 2,1%, seguido pelo deputado federal Newton Cardoso Jr. (MDB-MG), com 2%. Os outros cinco possíveis candidatos ficaram abaixo dos 2%, e o jornalista Eduardo Costa (Cidadania) não pontuou.
Números não batem com o DATASUS
Através de requerimento, o vereador Douglas Dofu (União Brasil) está solicitando informações ao executivo quanto ao número de leitos existentes no município e os dados lançados no DATASUS.
"Por diversas vezes, não só eu, mas diversos vereadores foram até o Governo do Estado e até Brasília, para buscar mais recursos para a ampliação dos leitos da Santa Casa e também sugerindo a fonte de custeio. Para nossa surpresa recebemos uma resposta recente do governo do Estado informando que os dados alimentados pelo Dtasus é uma outra realidade da que estamos vivenciando e aí permanece a dúvida", afirmou Douglas.
De acordo com ele, a população questiona os vereadores, quase que diariamente, quanto a falta de número de leitos, mas a ocupação mostrada pelo Datasus em 2021 e em 2022 aponta percentual bem abaixo dos 100%, o que nos preocupa. "Precisamos entender onde está este gargalo, quem está alimentando o Datasus, de que forma está sendo feito isso. Estamos batendo na porta dos governos estadual e federal. buscando as fontes de custeio para que possamos ter mais leitos uma vez que a Santa Casa não atende só Poços, mas a região, no entanto, alguma coisa não está batendo. Por isso é importante buscarmos respostas", enfatizou o vereador.
Desencontro de informações
Na avaliação da vereadora Regina Cioffi está havendo um desencontro muito ruim de informação.
"De fato temos problema, quanto a isso não tenho dúvida. Parece que foi dito que a Santa Casa estava atendendo 60% do SUS e isso é um verdadeiro absurdo, porque atende 90%", afirmou a vereadora que também é médica.
Para ela, é preciso ver se foi desalojado ou alocado leitos do SUS, transformados, por exemplo, em outros tipos como UTIs, semi-intensiva, alguma modificação que possa ter reduzido os leitos clínicos/cirúrgicos e não terem sido informados ao DATASUS.
"Para mim existiu uma deficiência, uma subnotificação, porque quem conhece o sistema e entra, sabe como é perfeito. Agora, se você alimenta de for errada, é claro, é óbvio que o resultado que o Estado e até a União apresentarão problemas e dizer que nós não precisamos de mais leitos", analisou Regina.
Saúde é prioridade
Na véspera do feriado a vereadora Regina Cioffi esteve na Secretaria de Saúde reunida com o secretário Thiago Mariano. "Tem muita coisa boa acontecendo na saúde para nossa gente. Na saúde a demanda é diária, porém quando existe vontade de fazer acontecer tudo vai melhorando", afirmou. Segundo ela, muitos projetos de sua autoria estão acontecendo e outros pertos de acontecer, como o teste do pezinho ampliado, monitor de glicemia para crianças com diabetes. "Vamos iniciar a semana com boas notícias", garantiu Regina.
Complexo Santa Cruz
Quanto a falta de vagas em creches o vereador Silvio Assis afirmou que fez várias moções e requerimentos, inclusive indicação para que o Complexo Santa Cruz fosse utilizado como creche centralizada, que atenderia os filhos de todos os servidores, além das crianças cujos pais precisam trabalhar.
Sobre o assunto, o vereador Marcelo Heitor lembrou que havia laudo mostrando que o prédio do Complexo Santa Cruz está condenado e com indicação para que seja demolido. "Apesar de ser um local central e em um passado não muito distante defendi que ali funcionasse o próprio poder Legislativo, mas a estrutura do prédio foi condenada, há um laudo de engenheiro e do Corpo de Bombeiros indicando que fosse feita a demolição", afirmou Marcelo.
Só para lembrar, a edificação do Complexo Santa Cruz, hoje não mais pertente ao município uma vez que o imóvel foi colocado como parte do pagamento para a construtora que está erguendo o edifício onde irá funcionar o Centro Administrativo, na zona oeste.
Má gestão na empresa Águas Minerais
"Pelo que entendi, o diretor das Águas Minerais está pedindo que os vereadores aprovem um orçamento por estar no vermelho e devendo na praça?", foi a pergunta feita pelo vereador Diney Lenon durante a discussão, em primeira discussão, de projeto do executivo para liberar mais recursos para a empresa que embasa e comercializa água mineral. Na sua avaliação, o problema da empresa é de gestão, porque os vereadores estavam aprovando o que era para estar orçado e previsto.
"Isto não gera um problema de responsabilidade de gestão do dinheiro público? Eu estou um pouco desconfortável em votar este orçamento, porque isto é atestado de má gestão. Eu não vou votar a favor disso", manifestou o vereador.
A relatora do projeto, vereadora Regina Cioffi, por sua vez, afirmou que a Águas Minerais é um problema crônico e defendeu a terceirização da empresa. "Não é neste governo, desde que conheço não se conseguiu fazer boa gestão", afirmou Regina. O vereador Lucas Arruda, informou que Regina está certa em levar para a Câmara Municipal o debate de terceirização da empresa e seria importante também convidar o gestor público das Águas Minerais para explicar o que acontece na empresa.
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EM OFF
* Neste final de semana quem esteve por aqui, participando do evento Poços Sustentável, foi a jornalista, escritora e cantora Tânia Malheiros, cujo último artigo, intitulado “Instalações Radioativas: legado da ditadura continua produzindo contaminação em Mias”, estamos transcrevendo abaixo. Na oportunidade ela se encontrou com o amigo Silas Lafaiete, a quem presenteou e autografou um dos seus livros que fala sobre radiação.
* Quem conhece o modo de agir do prefeito Sérgio Azevedo sabe que ele não abre o jogo com ninguém, quer seja sobre nome do seu candidato preferido para ocupar o seu lugar quando terminar o mandato, ou também sobre qual será o seu futuro após retornar a condição de engenheiro civil de carreira na prefeitura, pelo menos até as eleições de 2026, quando pretende disputar um novo cargo eletivo.
* Mas não é preciso bola de cristal para saber que Sérgio não retornará a vidinha que levava antes de assumir o comando do executivo, como simples engenheiro da secretaria de obras. Com certeza vai tentar eleger alguém da sua confiança até porque vai querer continuar interferindo e dando sugestões na gestão do seu sucessor. Pode, por exemplo, ocupar o cargo de Secretário de Planejamento, de onde passaria a orientar as principais ações para que o governo, numa continuação da definida por ele como gestão técnica.
* Analisando por este lado, pelo menos dois nomes que estão entre aqueles que disputam o seu apoio para se lançarem candidatos demonstram o perfil desejado pelo prefeito, um deles é o vice, Júlio de Freitas, que se mantém fiel ao chefe, e o segundo nome é o do primeiro amigo e atual secretário de obras, José Damião. Pode até surgir dai a dupla que irá disputar os cargos majoritários em 2024, Júlio prefeito e Damião como vice.
As fotos acima foram retiradas de um vídeo que circulou nas redes sociais e foi notícia na rádio Onda Poços, neste final de semana, mostrando um casal que andou circulando pela cidade promovendo pichações em diversos imóveis e equipamentos públicos. A polícia deveria investigar, levantar a identidade dos autores das pichações e obriga-los a fazerem a limpeza dos pontos que foram pichados por eles.
* Uma lei aprovada em 2017 pela Prefeitura de Poços de Caldas proíbe a queima de fogos de artifício explosivos em Poços de Caldas, O dispositivo foi incluído na Lei 0171/2017, do Código de Posturas do Município, onde após a Câmara Municipal aprovar e o prefeito Sérgio Azevedo sancionar, em 11 de abril de 2017, quando ficou determinada esta proibição.
* Em seu artigo 1.o, diz a lei que” fica estabelecido que em todos os eventos promovidos e apoiados pelo Município de Poços de Caldas, serão usados única e exclusivamente fogos de artifício silenciosos, em defesa das crianças portadoras de necessidades especiais, pessoas idosas e enfermas, bem como em defesa dos animais domésticos ou não, que convivem no meio urbano”.
* O Vulcão voltou a disputar partidas no estádio municipal Ronaldo Junqueira na manhã deste domingo e com o time também voltou também o foguetório que irrita, não só os moradores dos bairros vizinhos ao estádio, mas principalmente os pássaros e cães e incomoda até mesmo os pacientes internados nos dois hospitais localizados na zona oeste. Os moradores esperam por providências do executivo para coibir este tipo de abuso que costumeiramente é praticado pelo time do Vulcão e que já não ocorre mais nos jogos da Caldense. A volta do Vulcão merece apoio e aplausos... desde que seja sem os foguetes.