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O PL de Poços agora está sob comando do vereador Marcelo Heitor

O vereador Marcelo Heitor divulgou em suas redes sociais, ontem, que está filiado ao PL (Partido Liberal) e que assumiu a presidência do partido em Poços de Caldas. "Pra mim é motivo de muita alegria, grande honra e muita responsabilidade estar no PL que hoje temos nomes em todo o Brasil lutando pelos nossos valores, pela liberdade, pelas nossas famílias, por aquilo que nós não negociamos. E, claro, estar em Poços nesse partido, é motivo de muita alegria", destacou.

Marcelo agradeceu pelo apoio incondicional dos deputados Bruno Engler e Nikolas Ferreira, para que pudesse estar hoje na presidência da legenda. Agradeceu também o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Aproveito esse vídeo para convidar você que quer estar nesse partido para que possamos fortalecê-lo aqui na cidade e assim teremos muitos vereadores, pessoas que vão lutar por Poços de Caldas. Aproveite, filie-se ao PL e vamos juntos transformar a nossa cidade", afirmou Marcelo Heitor.

"Tancredo não perdia a racionalidade", destaca Mosconi

O entrevistado de ontem do programa 'Amigo Promotor', da Rádio Estúdio FM 87,9, comandado pelo promotor de justiça Glaucir Antunes, foi o ex-secretário de saúde e ex-deputado, Carlos Mosconi, que fez um apanhado de sua trajetória política e avaliações dos governos federal, estadual e municipal. Entre as histórias contadas, Mosconi lembrou da campanha das Diretas-Já, quando os discursos eram de ressonância e comoção popular. "Mesmo nesses momentos, o Tancredo Neves não perdia a racionalidade. Alguns falavam com aquela comoção terrível, comoviam o povo, já o Tancredo falava muito bem, era um mestre da linguagem, mas não era dominado pela emoção. Falava com o coração, com racionalidade, equilíbrio, posicionamento moderado, mas muito firme", lembrou.

Embates políticos e civilidade

Mosconi foi questionado pelo promotor Glaucir sobre seus embates com o ex-prefeito Sebastião Navarro e afirmou que a política tem disso.

"É a diferença que acontece neste momento que estamos vivendo no Brasil de maneira geral. O Sebastião Navarro tinha o lado dele e eu o meu. O Navarro era do PDS e eu era do PMDB. Ele fazia a campanha dele para lá e eu a minha para cá. Em 82 nós dois nos elegemos deputado federal, enquanto que estadual foram eleitos o Robertão e o José Maria Chaves. Tocamos nossas vidas. Ele fazia a política dele e eu a minha, sempre como adversários, mas sempre havia um respeito entre nós. Ele duro do lado dele e eu duro do meu", recordou.

Durante a campanha pelas Diretas, Mosconi lembrou que o partido de Navarro, que apoiava o governo federal, abriu uma dissidência e apoiou as Diretas e que Navarro apoiou as Diretas.

"Aqui tivemos a oportunidade de fazer o primeiro encontro, nós dois juntos, defendendo a mesma causa, a campanha pelas Diretas para a presidência da República, e isso nos aproximou de certa maneira", disse Mosconi.

A segunda questão, ainda de acordo com ele, foi a eleição de Tancredo Neves, mesmo que tenha sido indireta, lá no Congresso. "O Sebastião Navarro saiu do PDS e foi fundador do PFL, que apoiou o Tancredo. Eu fazia campanha pelo Tancredo e fizemos um comício aqui apoiando ele, tanto eu quanto o Navarro e isso nos aproximou", lembrou. Mosconi lembrou que mais tarde ele continuava como deputado federal e Navarro era deputado estadual, mas de partidos diferentes.

"O povo aqui votava em mim e nele, apesar de nossa diferença partidária e no fim das contas juntamos nossas forças. Essa foi uma razão de elogio em Belo Horizonte dizendo que aqui em Poços dávamos uma lição de civilidade, porque éramos adversários, mas que na hora de somar, somávamos e a cidade saia ganhando", afirmou.

Avaliando a política

Para Carlos Mosconi, a política hoje mudou muito a sua feição. "Não temos hoje um grande líder no Brasil. Não temos um líder que comova", lamentou. Questionado se considerava Lula e Bolsonaro como grandes líderes, Mosconi disse que não.

"Não, não considero. Acho que eles têm um eleitorado gigantesco, não posso desprezar isso, mas o líder que comova as pessoas com suas idéias, com sua pregação, não existe. Estamos vivendo momentos no Brasil, esquerda para lá, direita para cá, o que comanda o espetáculo é a direita e a esquerda. Quem é o grande líder? Quem se impõe com uma grande autoridade política, moral, com sensibilidade de toda ordem? Eu vejo que nem um e nem outro tem essas condições. Eles têm suas qualidades que a gente não pode negar, mas esta liderança forte, de conteúdo, de convencimento, infelizmente, eu não vejo ninguém no Brasil com esta condição", lamentou Mosconi.

Pobreza política

Sobre a ida de Romeu Zema à Brasília para renegociar a dívida de Minas Gerais, quando levou um chá de cadeira, e a notícia de que Rodrigo Pacheco teria tomado à frente para realizar o mesmo trabalho, Carlos Mosconi considerou tudo isso como "pobreza política" que estamos vivendo atualmente no país.

"Minas Gerais é um estado importantíssimo da nossa federação. Minas é um Estado de vanguarda, de liderança, que merece todo respeito e consideração, independente de posição política de quem por ventura esteja ocupando o cargo de governador do Estado. O governador tem que agir de acordo com sua posição de governador de Minas, não pode agir manifestando sua posição pessoal a toda hora, a todo momento e criar uma dificuldade, não para ele, para o Estado. Ele pode ter a opinião dele, a posição dele, naturalmente tem que ter mesmo, mas não pode entrar numa querela pessoal com o Presidente da República", analisou Mosconi.

Já o presidente da República, na avaliação de Mosconi, se houve alguma coisa, tem que olhar isso por cima. "Somos milhões de brasileiros vivendo aqui em Minas, que é um Estado fundamental do país. Dar chá de cadeira no governador de Minas Gerais é absolutamente lamentável. Isso é uma política de baixo nível, isso não é uma política de grandeza, institucional", lamentou.

Quanto ao senador Rodrigo Pacheco, Mosconi disse que ele está fazendo o papel dele e que os deputados devem fazer o mesmo.

"Esta situação mostra a pequenez da política brasileira neste momento", afirmou.

Inexperiência e falta de equilíbrio

O promotor Glaucir perguntou a Carlos Mosconi se o secretário de saúde que o sucedeu, Thiago Mariano, consertou a saúde em Poços.

"O senhor deixou tudo tão ruim para outro entrar e consertar em poucos meses?", perguntou Glaucir. Mosconi disse que credita isso a inexperiência dele, o pouco equilíbrio. "Muitas vezes um sujeito para se defender acusa outro. É uma coisa miúda que pode mostrar uma certa inexperiência, muitas vezes não é nem má fé, a maneira de querer se defender. Eu credito mais a isso. Não tive nenhum contato com ele, mas o que fizemos na secretaria de saúde é uma coisa que me honrou profundamente", garantiu Mosconi.

Trabalho na Secretaria de Saúde

Segundo Mosconi, seu trabalho, o da sua equipe, dos funcionários da secretaria, principalmente daqueles que estão lá na sede, lhe comoveram demais. "Trabalhamos no momento da pandemia, que foi um momento duríssimo, gravíssimo, dificílimo, com a dificuldade toda hora. Eu convivi com a dívida que o Fernando Pimentel deixou para a Secretaria de Saúde de R$ 60 milhões. São dados oficiais. Ainda bem que o governo Bolsonaro, eu tenho que fazer este reconhecimento, colocou R$ 40 milhões para a gente sobreviver na pandemia", recordou.

Outro problema foi as especialidades, porque os médicos especialistas não cumpriam a carga horária, tendo o Ministério Público determinado, ou eles cumpriam ou teriam que sair. "A maioria saiu e ficamos sem especialistas no momento que antecedeu a pandemia. Foi uma dificuldade", garantiu Mosconi.

Destaque no Delta Fórum

O prefeito Sérgio Azevedo esteve ontem em Belo Horizonte apresentando no Delta Fórum, realizado pelo Sebrae, o trabalho de desenvolvimento econômico e atração de empresas que a prefeitura vem desenvolvendo em Poços de Caldas.

"O trabalho que estamos fazendo tem sido referência para outros municípios e faço questão de dividir esta experiência com outras cidades. É mais uma prova que um governo técnico é capaz de mudar a história e levar desenvolvimento para os municípios. Muito feliz em ver e poder contribuir para que Poços esteja novamente em destaque", garantiu o prefeito.

   EM OFF   

* Salto de Pirapora voltou ontem, as manchetes da mídia regional, na região de Sorocaba, por ser um dos municípios em que a Polícia Federal fez diligências na apuração de denúncias de irregularidades no setor de saúde de Sorocaba, numa ação integrada com a Controladoria-Geral da União, que deflagrou a operação Sepsis, com o objetivo de apurar a suspeita de desvio de recursos públicos na área da saúde, em Sorocaba. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Sorocaba, Salto de Pirapora, Cabreúva, Mogi-Mirim e São José dos Campos. Mais de 100 agentes participaram da ação.

* Segundo a Polícia Federal, são verificadas possíveis práticas ilegais envolvendo a gestão de recursos públicos na execução de Termo de Convênio, celebrado em março de 2022, entre a Prefeitura Municipal de Sorocaba e a Organização Social Sem Fins Lucrativos "Instituto Nacional de Ciências da Saúde" (INCS) -- que faz a gestão de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O contrato firmado foi de dois anos, a vencer em 2024, no valor de R$ 60 milhões.

* A Santa Casa de Salto de Pirapora, por meio de um convênio firmado com a secretaria de saúde de Poços de Caldas, no valor de R$ 64 milhões, também está sendo alvo de denúncias por parte do vereador Flávio Togni de Lima e Silva (PSDB). O convênio foi firmado com uma associação ligada ao hospital

* Alexandre Lino, secretário municipal da Fazenda vai ter que apertar o cinto nas contas públicas da prefeitura, para manter o pagamento do funcionalismo em dia, assim como os fornecedores e outros compromissos que envolvem as finanças municipais. Nesses sete anos de governo comandado pelo prefeito Sérgio Azevedo nunca ocorreu atraso de um dia sequer o pagamento do funcionalismo, assim como também estão em dia os pagamentos de fornecedores e empreiteiras que executam obras para a prefeitura.

* A previsão é de queda de arrecadação e aumento nas despesas, segundo análise da própria Associação Mineira dos Municípios. A ordem de agora em diante para os secretários é de apertar o cinto porque a situação exige redução nos gastos, a começar pelo setor de imprensa que já fechou o ano, sem previsão de recurso para publicidade no mês de dezembro.

* Talvez seja por este motivo pelo qual o secretário Antonio Donizetti Albino tenha esticado suas férias e está há mais de quinze dias fazendo um giro com a esposa pelos Estados Unidos. Enquanto isso, quem segura as pontas é o secretário de governo Paulo Ney, que tem se mostrado uma espécie de pau para toda obra.

* Ontem a Secretaria Municipal de Educação, a respeito da falta de carne na merenda para no Centro de Educação Infantil Professor Millo Carli Mantovani, afirmou em nota, que o problema se deve a um atraso por parte do fornecedor. Quem conhece como funciona a máquina pública sabe que fornecedor só deixa de entregar a mercadoria quando está ocorrendo atraso no pagamento e a falta de carne na merenda, com certeza não está ocorrendo apenas na CEI Milo Carli Mantovani, mas também em outras unidades de ensino infantil.

* Além de queda na receita, a prefeitura de Poços está enfrentando um problema ainda mais grave que é o apagão do seu sistema de informática a cargo da empresa Sonner, o que fez perder boa parte do que estava armazenado no seu servidor. O sistema ainda não foi totalmente restabelecido e os servidores estão tendo que dividir o tempo de uso por cerca de duas diárias para cada secretaria.

* Isto está ocorrendo porque, ao contrário de outras prefeituras, também servidas pela Sonner, a de Poços não possui um equipamento próprio para fazer o backup diário e com isso armazenar, ao final de cada expediente, cópias de segurança. Como o prefeito Sérgio vive dizendo que é contra o uso de papéis, a maioria das ações do poder público hoje são feitas pelo sistema digital.

* Deveria antes de mais nada ter equipado a administração para fazer um armazenamento digital diário, como forma de segurança. Como a Secretaria de Administração não se preparou para uma eventualidade, que foi a invasão de hackers no servidor da empresa Sonner, deu nisso.

* Felizmente, depois de forte pressão do Congresso e dos setores de comércio e serviços, o Ministério do Trabalho e Emprego suspendeu a portaria que obrigava a realização de acordo coletivo para o trabalho aos domingos e feriados. A pasta adiou para 1º de março de 2024 a eventual vigência, a fim de que seja criado um grupo de trabalho para debater o tema. Na verdade, foi uma tremenda mancada do Ministério do Trabalho que pelo jeito anda com falta do que fazer e com isso procurando chifre em cabeça de cavalo.

* A Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB, subseção de Poços de Caldas, divulgou Nota de Repúdio quanto à notícia de que duas mulheres transgênero, de 19 e 21 anos, teriam sofrido violência de um grupo de 10 homens, no último dia 17 de novembro, em Poços de Caldas. "Acima de qualquer outra situação é essencial destacar que a Ordem dos Advogados do Brasil repudia severamente qualquer ato de violência e deseja, assim como toda a sociedade, que este fato seja apurado”, diz a nota da OAB.

* A julgar pela movimentação do vereador Marcelo Heitor que agora está filiado e preside o PL em Poços de Caldas, a legenda dificilmente ficará de fora na eleição municipal de 2024. E Marcelo é o preferido para disputar cargos na chapa majoritária que será lançada pelo prefeito Sérgio, podendo ser até mesmo o candidato a prefeito. Dizem até que o prefeito Sérgio, futuramente, deve solicitar desfiliação do PSDB e se filiar ao PL para ser candidato a deputado federal em parceria com Mauro Tramonte, do Republicanos.