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Luiiz Antônio: chega de desperdício de dinheiro público!

O ex-prefeito Luiz Antônio Batista, que é engenheiro civil, se mostrou estarrecido, ontem, ao passar em frente da Policlínica Central e ver que estão substituindo o revestimento externo, feito em pastilha cerâmica, por uma textura que é de qualidade inferior e de menor durabilidade.

"Quando a Policlínica foi construída, tivemos o cuidado de usar um material até mais caro, mas de uma durabilidade maior. Exatamente porque a gente sabe das dificuldades na manutenção dos prédios públicos. Agora, passo lá e vejo que eles estão tirando a pastilha e passando uma textura branca que daqui dois anos vai estar encardida, junto com uma cor esverdeada que, com certeza, em dois anos estará totalmente prejudicada, porque o sol queima aquela textura e fica desbotada", criticou o ex-prefeito em cuja gestão foi construído o prédio. Na avaliação de Luiz Antonio é uma obra desnecessária e se tivesse algum problema na fachada podia ser reparado e não totalmente alterada como está ocorrendo. "Estão gastando dinheiro de maneira desnecessária", condenou o ex-prefeito.

Muitas dúvidas sobre o convênio

Para o ex-prefeito Luiz Antonio, esta é mais uma dúvida que surge dentro deste convênio firmado pela secretaria de saúde com a Santa Casa de Salto de Pirapora. "Quero saber quem está analisando estas reformas, quanto dinheiro está sendo gasto em obras, porque não são obras, pelo menos na Policlínica, que trazem benefício à qualidade dos serviços que são prestados na saúde da população. Não sei quem está decidindo estas obras, eu perguntei ao secretário de obras José Damião que respondeu que não sabe de nada, ele não fiscaliza as obras, ou seja, pelo visto é a própria Santa Casa de Salto de Pirapora e o gestor do convênio que está decidindo quais as obras que tem que serem feitas e também fiscaliza, o que é uma coisa absurda", alertou Luiz Antonio.

Segundo ele, se o convênio estiver certo e se for legal, está errado pela falta de transparência com que está acontecendo.

"Eu acho que o Sérgio, como prefeito, deveria tomar providência. O Sérgio, sendo engenheiro, nunca deveria estar permitindo uma coisa como a que está acontecendo na Policlínica Central, fazer com que o revestimento da fachada seja substituído por um de pior qualidade", lamentou.

Luiz Antonio disse ainda que não conhece as outras obras, não conhece o convênio, mas repetiu que mesmo que o convênio esteja certo, está pecando, está errando pela falta de transparência, "porque a cidade inteira está comentando as coisas que estão acontecendo pelos lados da secretaria de saúde". "Este negócio da Secretaria de Saúde fazer obra é uma coisa muito estranha e muito esquisita", reafirmou o ex-prefeito.

Passividade da Câmara Municipal

Luiz Antonio disse que está admirado com a posição passiva da Câmara Municipal, que quando toda a cidade está questionando coisas que estão acontecendo neste convênio, "os vereadores estão de braços cruzados, sem manifestação, parecendo que estão concordando com tudo isso" e quando são questionados, a maioria diz que não sabe o que está acontecendo.

"Eles não sabem o que está acontecendo e também não querem saber. Está muito estranha esta passividade também da Câmara Municipal, inclusive da oposição que não tem se manifestado em nada, pelo menos aparentemente. Isso já está em conversa de rua há muito tempo, há quase um mês, estes questionamentos todos estão sendo feitos e não houve um único pronunciamento na Câmara a esse respeito, a não mser de um vereador. Quero também questionar este posicionamento dos vereadores sobre esta questão", finalizou Luiz Antonio.

Presidente da Câmara diz que função é intensa

Ao analisar seu primeiro ano à frente da presidência da Câmara Municipal, o vereador Douglas Dofu considerou que enfrentou algumas pautas polêmicas. Como foi primeiro secretário da Mesa Diretora por dois anos, Dofu disse, em entrevista ao programa Café Interativo, da Sulminastv, que tinha noção do que lhe aguardava para o próximo biênio como presidente da Casa.

"Depois de eleito fiz o levantamento de tudo e mexer em pautas internas também é bastante difícil, mas não imaginava que seria de tanta intensidade, para ser bastante sincero. Muitas polêmicas e assuntos que, talvez, seriam de uma condução mais tranquila, acabaram indo além do que imaginávamos, geraram transtorno nos trabalhos, mas graças a Deus conseguimos contornar e votar pautas polêmicas, dar celeridade e dinamismo", informou ele.

Para Douglas, o Legislativo é muito engessado, sendo preciso buscar formas, sempre dentro da legalidade, de dar mais dinamismo e celeridade aos trabalhos importantes, porque as pessoas esperam isso dos vereadores.

"Apesar de não termos o poder de execução, muitas situações e questões que passam pela Câmara podem ser mais transparentes e de uma maneira mais rápida a tramitação. Têmos assuntos que você precisa fazer audiência pública, precisa de um tempo maior, mas o que pudermos acelerar, para tramitar mais rápido os projetos, pensando sempre na população, vamos fazer", garantiu o presidente.

Pautas polêmicas

Ao falar sobre as pautas polêmicas que estiveram em discussão durante seu mandato como presidente, Douglas Dofu citou os trailers de lanche, que durou cerca de 5 semanas de discussões de muita intensidade.

"Eram pessoas desesperadas, sem saber o que fazer, para onde ir e que, claro, recorreram à Câmara Municipal e aos representantes do povo, que são os vereadores. Foram momentos bastante difíceis, conturbados, por várias vezes tive que parar a sessão, depois da sessão conversei com as pessoas, dei a atenção necessária, mesmo que não passasse esta questão pela Câmara Municipal", analisou.

Lembrou da questão dos salários dos agentes políticos, pela retroatividade da revisão; os cortes de árvores da avenida João Pinheiro e o Estatuto.

"Para mim a sessão do Estatuto foi a mais pesada destes três anos que estou como vereador. Foi um desgaste muito grande, por alguns momentos, confesso, que pensei que eu não conseguiria controlar as pessoas, porque tinham muitas que queriam escutar, dar oportunidade para que todos pudessem falar, mas tinham algumas que foram para bagunçar e isso é muito triste, porque não é isso que a gente acredita que seja política e democracia. A partir do momento que você não concorda com a outras pessoas e também não deixa ela falar, não é democracia, é hipocrisia", analisou Douglas, que no dia deixou a sessão suando muito, devido a intensidade daquele momento.

Governo libera R$ 6,5 milhões para nova UBS em Poços

Assinado pelo Secretário de Estado de Governo de Minas Gerais Gustavo Valadares, o deputado Mauro Tramonte (republicanos, recebeu ofício informando que atendendo a seu pedido, e em articulação conjunta com a Secretaria de Estado de Saúde, foi libarada a importância de R$ 6.546.685,95, que serão aplicados na construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Poços de Caldas

Audiência pública para analisar enchentes, inundações e alagamentos

Nesta quarta-feira (29), às 15h, a Câmara de Poços realiza uma audiência pública com o tema "Enchentes, Inundações e Alagamentos no Município: causas, consequências e soluções urbanas". O debate foi proposto pelo vereador Lucas Arruda (Rede), através de requerimento aprovado em Plenário.

O encontro será transmitido pelas páginas do Legislativo no YouTube e Facebook. Dúvidas e sugestões podem ser encaminhadas pelo WhatsApp (35) 3729-3800.

Faleceu Lázaro Salles

O bioquímico e ex-secretário de Administração, Lázaro Emanuel Franco Salles, 70 anos, que lutava contra um câncer, faleceu na tarde de ontem. Após complicações decorrentes da doença, ele foi internado ontem de manhã, mas não resistiu, vindo a falecer.

Seu corpo está sendo velado no Velório Municipal e o sepultamento está marcado para às 14 horas de hoje no Cemitério da Saudade.

Nascido em Poços de Caldas, Lázaro ainda foi presidente do extinto PFL, membro do Conselho de Educação, maçom, presidente da Associação Sulmineira de Imprensa, secretário de Administração na primeira gestão do prefeito Navarro e figura de expressão na Maçonaria. É autor de 12 livros de poesias e crônicas.

   EM OFF   

* Vereadores estão no aguardo de uma resposta de um requerimento endereçado ao comando do executivo municipal, questionando o privilégio que está sendo dado pela administração para o secretário de saúde Thiago Mariano, o único integrante do secretariado a contar com uma estrutura de imprensa própria que envolve além de jornalistas, outras pessoas que integram a equipe de comunicação exclusiva para o secretário, até mesmo para cuidar das suas postagens nas redes sociais.

* Os representantes do legislativo querem saber a razão deste privilégio, quem está arcando com as despesas e principalmente o motivo desta discriminação uma vez que a administração municipal conta com uma secretaria de comunicação, onde toda a equipe de governo tem à disposição vários jornalistas profissionais, devidamente concursados e cuja função principal não é outra a não ser divulgar os atos do governo, de maneira geral, destacando as ações e nunca a projeção pessoal daqueles que ocupam cargo de confiança na administração.

* Por falar no secretário, está cada vez mais clara a sua disposição de “esconder”, o secretário adjunto Carlos de Almeida, responsável pelo setor administrativo da secretaria. Ambos tomaram posse no setor de saúde prometendo realizar um trabalho em conjunto e no início, apareciam juntos em todas as ações realizadas pela secretaria, o que não acontece atualmente. Vale lembrar que Carlinhos, que fez um excelente trabalho na secretaria de Promoção Social, mantém estreita ligação com o ex-titular da pasta, Carlos Mosconi e também está filiado ao PSDB, partido comandado pelo ex-deputado.

* O convênio assinado com a Santa Casa de Misericórdia de Salto de Pirapora, um pequeno município do interior paulista, deu tanto poder ao secretário Thiago Mariano, que até parece ter transformado a secretaria de saúde em uma espécie de sub-prefeitura, com setor administrativo à parte, onde o secretário pode tudo, desde contratação e demissão de pessoal até mesmo a gestão de obras nas unidades de saúde, sem licitação e nem mesmo com acompanhamento por parte da secretaria de obras.

* José Damião, responsável pela secretaria de obras da prefeitura faz questão de deixar claro que não acompanha e não tem nada a ver com as obras em execução por aquela secretaria que agora possui também um sistema de informática à parte para controle de todos o sistema, inclusive de pagamentos, fato que já provocou denúncia da empresa Sonner ao Ministério Público por quebra de contrato, uma vez que a empresa mantém contrato para administrar todo sistema de informática da prefeitura de Poços.

* No caso da troca de pastilhas no prédio da Policlínica Central, como mostram as fotos, o serviço não se faz necessário, até porque foram poucas as pastilhas que se soltaram sendo um desperdício de dinheiro público a substituição por outro tipo de revestimento. E o que é ainda pior, desfazendo um serviço que foi muito bem feito quando da construção do prédio por outro com menos capacidade de vedação e que terá que ser refeito em breve. Mas a determinação para a troca partiu do secretário da pasta, Thiago Mariano, o sabe-tudo desta administração que como gestor de um convênio tem o seu trabalho desatrelado até mesmo da Secretaria de Administração.

* Por causa do apagão no sistema de informática da prefeitura, os contribuintes não estão conseguindo tirar cópia da situação cadastral de suas empresas, sendo obrigados a se dirigir pessoalmente a sede da prefeitura para reivindicar uma cópia. O problema é que para isso precisam antes recolher uma taxa, o que não deixa de ser um absurdo uma vez que quando o sistema está normal, a certidão pode ser impressa gratuitamente.

* Tiago Cavelagna presidente do União Brasil continua confiante que o próximo candidato a prefeito que receberá o apoio do prefeito Sérgio Azevedo sairá da legenda e caso o vice-prefeito Júlio de Freitas não aceite a indicação, ele continuará filiado ao partido e dará todo apoio ao indicado pela legenda que possivelmente venha a ser o vereador Douglas Dofu, que vem conquistando cada dia mais espaço na política local como presidente da Cãmara.

* O .Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais informou por meio de ofício, a Cãmara Municipal de Poços de Caldas que em caso análogo à Representação para fins de Sustação de Contrato de Concessão de Transporte Público encaminhada àquele órgão, o TJMG decidiu que não há necessidade de prévia manifestação do Tribunal de Contas para o Poder Legislativo Municipal exercer sua prerrogativa de sustar um contrato celebrado pelo Poder Executivo Municipal.