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Prefeito Sérgio, Damião e Paulo Ney em BH

Depois de criar programa Fila Zero na saúde, o prefeito tem agora como objetivo o Fila Zero também nas creches. "Será uma parceria com a iniciativa privada, com empresas e firmas vindo para nos ajudar a ter uma creche privada que preste serviço para o poder público. Vamos contratar todos os interessados, o que for preciso de vagas vamos fazer, mas precisamos desta parceria, porque senão vamos estar sempre correndo atrás. Não damos conta de construir creches, enquanto estão nascendo muito mais crianças. Quando você pensa que criou um número de vagas, já tem mais crianças esperando", explicou.

Mérito legislativo

Acompanhado dos secretários de obras, José Benedito Damião, e de governo, Paulo Ney, o prefeito Sérgio Azevedo esteve ontem em Belo Horizonte, onde recebeu uma das principais condecorações do Estado, a Ordem Mérito Legislativo da Assembleia Legislativa, por indicação do deputado estadual Rodrigo Lopes. Na cerimônia realizada no Palácio das Artes também foram homenageados o Doutor Assad Aun Neto, do Hospital Santa Lúcia e a Ferrero do Brasil.

Diferença entre o primeiro e segundo mandatos

Concluindo a série de entrevistas com os ex-prefeitos, o programa Hora da Verdade, da TV Poços, entrevistou na segunda-feira, aniversário da cidade, o prefeito Sérgio Azevedo. Ao avaliar sua primeira gestão com a segunda, Sérgio considerou o primeiro mandato como sendo difícil pelo momento que o país estava atravessando com a pandemia e a dificuldade de arrecadação.

"Ninguém entra sabendo ser prefeito. A gente ganha experiência durante. Este primeiro mandato foi de dificuldade, mas nos permitiu ir criando as condições para que, eventualmente em um segundo mandato pudesse ser muito mais realizador", afirmou o prefeito.

Segundo ele, mesmo assim, muita coisa foi feita em sua primeira gestão, porque caso contrário não teria sido reeleito.

"No segundo mandato foi quando as coisas começaram acontecer. Preparamos o terreno, planejamos bastante e conseguimos executar. Haja vista que por onde você anda pela cidade temos intervenções da prefeitura, seja qual secretaria for você verá bons indicadores", garantiu o prefeito.

Turismo é carro chefe

Na avaliação do prefeito Sérgio Azevedo o turismo é o carro chefe da cidade. "Poços era considerada uma cidade turística que não podia ter indústria. Na verdade, não era uma cidade turística. Tinha uns pontos turísticos que não se desenvolveram e que ficaram parados no tempo e com isso muitas cidades passaram Poços e a gente precisava recuperar isso. Tinha que fazer uma mudança e eu entrei com a idéia fixa que precisávamos fazer esta concessão turística e atrair alguma empresa forte para que pudesse investir no nosso turismo", afirmou.

O processo de concessão demorou, foram quase 5 anos para conseguirmos fazer a licitação e a empresa vencedora é de Poços que, segundo o prefeito, entrou com o diferencial de amor à cidade e que está investindo muito no turismo local.

Sindserv pede instauração de processo contra vereador

O corregedor da Câmara Municipal, vereador Marcelo Heitor, recebeu oficialmente, documento protocolado na Casa pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais requerendo a instauração de processo ético disciplinar contra o vereador Diney Lenon (PT).

No documento, o Sindserv lembra que no dia 20 de outubro convocou assembleia extraordinária para acompanhar a votação do regime jurídico da categoria e conseguiu levar para o local mais de 1.100 servidores.

Com a limitação de acesso ao público no interior da Câmara, em 133 pessoas, com o objetivo de manter a organização e o mínimo de segurança, o ingresso ao local se deu por meio de senhas, respeitando-se a ordem de chegada.

"Na oportunidade o vereador Diney Lenon, consoante relato de diversos trabalhadores, utilizou-se da sua condição de parlamentar para beneficiar seus conhecidos, disponibilizando senhas avulsas ao seu pessoal, situação que foi relatada pelos presentes", informou o Sindserv.

Inconformada com o ocorrido, a servidora e dirigente sindical Ana Lúcia Ramos de Oliveira interveio na ação do vereador, "momento que foi totalmente ofendida e desrespeitada".

"A ofendida questionou ao vereador o motivo de não respeitar a sistematização estabelecida, ocasião que o vereador, mais uma vez, agiu em desconformidade com o decoro parlamentar: - 'faço, pois sou vereador'", explicou o sindicato.

Para a entidade, tal conduta não pode passar despercebida, uma vez que o vereador "já é conhecido por seu comportamento grosseiro e agressivo, condição que já desencadeou em punições dentro desta Casa e até mesmo na esfera penal".

Para o sindicato, Diney extrapolou a barreira do absurdo, ofendendo a servidora, não só como trabalhadora, mas como mulher. E chamá-la de "vagabunda" é claramente uma falta de ética parlamentar.

"A legislação também estabelece que o legislador não pode se valer de sua condição para alcançar vantagens e privilégios em benefício próprio ou alheio, tão pouco frustrar a ordem das atividades da Câmara", lembrou o sindicato.

   EM OFF   

* Após receber ontem, o diploma de Mérito Legislativo, na Assembleia Legislativa do Estado, onde esteve acompanhado dos seus dois principais secretários (Damião e Paulo Ney), o prefeito Sérgio, permanece na capital mineira e hoje à noite estará torcendo para que durante a revelação do prêmio para Cidades Inteligentes, deste ano, iniciativa da Band Minas, Poços seja uma das cidades premiadas no setor de infraestrutura, categoria na qual é uma das finalistas.

* É claro que o prefeito Sérgio Azevedo está incomodado com as denúncias que estão pipocando, inclusive por parte de aliados, sobre a secretaria de saúde no caso do contrato firmado com a Santa Casa de Salto de Pirapora. Entre as contratações está uma profissional da imprensa que cuida das redes sociais do secretário. Nada contra a jornalista, que é uma excelente profissional, mas vale lembrar que a Prefeitura já dispõe de uma secretaria de comunicação, com vários jornalistas para realizar este serviço. A verdade é que o titular da pasta está (ou pelo menos estava) mais interessado em se projetar como pré-candidato a prefeito do que fazer publicidade das ações de governo.

* Mas também é verdade que o prefeito não pode determinar o rompimento repentino do contrato com o hospital, até porque cerca de 40% hoje, do pessoal envolvido hoje com o setor de saúde está contratado sobre o guarda-chuva que o contrato permite. Nele estão incluídos a execução de obras e reformas programadas e até mesmo o gerenciamento do setor de informática da secretaria. Tudo leva a acreditar, no entanto, que o chefe do executivo está analisando a tomada de uma providência que possa estancar o desgaste que vem sofrendo com este contrato que apresenta várias irregularidades, segundo as denúncias do vereador Flavinho, que integra a bancada do prefeito na Câmara.

* O peso das denúncias formuladas pelo vereador fica maior ainda quando se sabe que ele representa, não só a sua posição, mas também do grupo mais antigo da legenda, e até mesmo do líder maior do PSDB, ex-deputado e ex-secretário de saúde, Carlos Mosconi. E se tem alguém que o chefe do executivo não deseja contrariar, e muito menos magoar, é Carlos Mosconi, seu padrinho na política e um dos seus principais conselheiros e apoiadores. Mas se depender de sugestão para acalmar a tropa, com certeza Mosconi vai sugerir ao chefe do executivo a substituição do atual secretário, pelo seu adjunto, Carlos Almeida e nomear como adjunta a servidora Rosilene de Oliveira Faria, com vasta experiência na administração pública e que conhece à fundo a secretaria.

* Olha que legal. Nossa querida Nanny People não esquece de sempre que é entrevistada, divulgar o nome da sua cidade natal. Esta entrevista foi dada por ela esta semana para uma emissora do Rio de Janeiro, afiliada da Rede Globo. Nanny aproveitou a oportunidade não só para divulgar os shows que está fazendo em cidades cariocas, mas tambvém para enviar os parabéns pelo aniversário de Poços de Caldas.

* E o estrago provocado por hackers no servidor de informática da empresa Sonner foi grande. Até agora o sistema não foi restabelecido e a maioria das repartições municipais está praticamente paralisada pela ausência do sistema que estacionou no dia 15 de setembro. A previsão de restabelecimento era para esta semana, mas infelizmente foi adiada para quem sabe no dia 20.

* Segundo a secretária de Administração, não existe previsão para a volta da normalidade “quando voltar, voltou”, respondeu ela ontem para um jornalista. Enquanto isso, em várias repartições, como de pessoal, os servidores estão se virando como pode, enquanto que em outros, está tudo parado, desde a aprovação de projetos até mesmo a inserção no sistema de multas aplicadas pelo setor de trânsito. Tá feia a coisa. E a Sonner que já não prestava um bom serviço, com a invasão dos hackers, piorou.

* A discussão agora em São Paulo após o temporal que deixou milhares de famílias sem energia elétrica e até água, está no enterramento da fiação elétrica, uma solução levantada tanto pela prefeitura como pelo governo paulista, como forma de evitar a queda de árvores sobre a rede elétrica e a interrupção no fornecimento de energia.

* Por aqui, o DME mantém um serviço permanente de poda nas árvores para evitar danos à rede elétrica. E desde a administração do prefeito Luiz Antonio Batista, com a criação do projeto Centro Vivo, Poços saiu na frente e em boa parte da área central a rede elétrica já é subterrânea. De lá para cá, todos os prefeitos que se sucederam deram andamento no projeto e cada um executou parte deste do serviço.

* Menos o prefeito Sérgio Azevedo, que está há sete anos á frente da Prefeitura e até agora não executou nada nesse sentido, deixando de dar continuidade a este importante melhoramento que é o enterramento da rede elétrica. Chegou até prometer que faria o isso em toda a extensão da Avenida João Pinheiro, além da construção de outro emissário de esgoto, alargamento das pistas e revitalização da avenida.

* Apenas cortou as árvores e nunca se pronunciou a respeito do projeto que teve início na gestão do prefeito Luiz Antonio. Como falta um ano para o final do seu segundo mandato, ainda dá tempo de pelo menos completar o enterramento da fiação elétrica, em parte da Rua Junqueiras, a partir da antiga estação ferroviária, onde a fiação continua pendurada nos postes.