Diney esclarece sua posição sobre as charretes
De acordo com o vereador Diney Lenon (PT) diante da repercussão de "um vídeo editado de forma maldosa" sobre sua fala em uma entrevista sobre o fim da atividade das charretes, não tem problemas em rever suas posições. Afirmou que desde 2021 vem acompanhando a situação das charretes e a forma como o prefeito tem lidado com o tema.
"Em nome da causa animal, os trabalhadores têm sido colocados à margem da discussão e demonizados, atacados e culpabilizados por coisas que não são responsáveis", destacou o vereador, acrescentando que entende que cuidar da causa animal envolve também o cuidado com as famílias. "Não dá para simplesmente proibir e dizer para as famílias 'se virem'", declarou o vereador.
Para Diney, se o prefeito insistir com o projeto que apresentou e retirou, a lei simplesmente irá proibir sem garantir auxílio às famílias e cuidados com os animais. "O projeto em questão somente proíbe e não garante nenhuma ajuda. O projeto não prevê um santuário para os animais, não prevê ajuda para os trabalhadores, apenas proíbe", afirmou.
Projeto alternativo
Por entender que deve representar a população e que "rever posições não é vergonha alguma", o vereador Diney disse que vai apresentar, na Câmara Municipal, projeto de lei que, em caso de proibição das charretes, as famílias desses trabalhadores deverão ser indenizadas pelo município, que deverá, ainda, assumir os cuidados com os animais para que não haja abandono. O custo desse projeto deverá ser feito a partir da redução do salário do prefeito, vereadores e secretários. "Se querem acabar, que não seja criado um problema social. Simplesmente proibir sem nenhuma ajuda às famílias, não resolve o problema. Se querem proibir, que as famílias não sejam desamparadas", afirmou Diney.
Prefeito e o fim das charretes
O prefeito Sérgio Azevedo também divulgou vídeo nas redes sociais, neste fim de semana, sobre o término do serviço de charretes com tração animal na cidade. Segundo ele, o vídeo que divulgou na semana passada, tratando sobre o tema, teve uma repercussão muito grande. "Isso não é novidade nenhuma, já faz parte desde o meu primeiro mandato, já estava nos planos fazer isso", destacou o prefeito. Sérgio lembrou que está trabalhando neste projeto há algum tempo, inclusive com o desenvolvimento de carruagens elétricas para substituir o serviço atual e que nas próximas semana enviará projeto para a Câmara Municipal neste sentido. "Esperamos enfim acabar com mais esta discussão que existe há tanto tempo em Poços", afirmou o prefeito.
Discussões antigas
O prefeito afirmou ainda que tem dito que nas próximas eleições queria que não houvesse mais discussões de questões tão antigas, de 20 anos e que nada se fazia e que sua administração tem eliminado essas discussões. Lembrou a questão do lixo, que foi resolvida, a Estação de Tratamento de Esgoto que foi concluída, os trailers de lanche, o turismo que passou para o processo de concessão. "Gravei uma entrevista falando que faltavam dois problemas para resolver dentro do meu mandato: um era o monotrilho, que estamos buscando uma solução também, e o outro era o término da charrete por tração animal, essa já está bem avançada", afirmou.
O projeto
O chefe do executivo lembrou que há um ano enviou à Câmara Municipal o projeto para o fim das charretes, tendo os vereadores feito algumas sugestões, que estão sendo analisadas. "É lógico que a gente não quer criar problema para os charretistas, tirar o ganha pão, nada disso, pelo contrário. Queremos que eles possam estar ganhando ainda mais, quem sabe através das carruagens elétricas ou até de outra forma no turismo, entre tantas que estão surgindo na cidade", destacou. O prefeito disse que a Procuradoria está vendo a forma mais legal, a melhor forma de acabar com o serviço, e não descartou a possibilidade de haver uma possível indenização aos charretistas.
Encontro em Poços
O PSB de Poços recebeu no fim de semana a visita do deputado estadual professor Cleiton (PV). Participaram do encontro representantes do PV, PC do B, PDT, PSOL e Rede. Na ocasião, o deputado destacou a importância da luta pela democracia e o combate ao extremismo, que deve continuar nas eleições municipais. "Nosso trabalho por Minas Gerais não para. Já iniciamos 2024, assim como nos outros anos, rodando por todo nosso estado. Desta vez estive em Poços de Caldas ao lado do amigo e ex-prefeito Eloísio Lourenço cumprindo importante agenda", afirmou o deputado. Ainda durante o encontro foram discutidos os rumos da cidade e a importância de uma frente ampla para as próximas eleições.
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EM OFF
* A julgar pela declaração do deputado estadual Cássio Soares, presidente do PSD em Minas, a legenda não vai permanecer sobre as asas do grupo liderado pelo prefeito Sérgio Azevedo. Segundo Cássio, o PSD pretende ampliar seu poder para se tornar o líder nas prefeituras em Minas. De acordo com o presidente do diretório mineiro da legenda, o objetivo é conquistar as prefeituras de 200 municípios no pleito que ocorre no mês de outubro. Como o grupo da situação já tem praticamente certo que o candidato a prefeito sairá das fileiras do PSDB, pela lógica do deputado, o PSD não vai estar na coligação liderada pelos tucanos.
* Por falar em tucanos, um deles, de alta plumagem no diretório local, adiantou ao blog que caso o ex-prefeito Eloisio Lourenço seja confirmado como candidato a prefeito pela oposição, durante os debates terá que dar explicações sobre a sua passagem pelo comando do executivo no período de 2013 a 2016 e o fato de sua administração ter sido rejeitada pelos eleitores que negaram sua reeleição para um segundo mandato. Também terá que dar explicações sofre o fato de haver montado sua equipe de governo de primeiro escalão importando de outras cidades pelo menos quatro secretários, em total desprestígio aos profissionais da cidade.
* Mas enquanto o grupo da situação permanece nesse nhe-nhe-nhem de tentar “esconder” os candidatos que irão compor a chapa para disputa dos cargos majoritários, o ex-prefeito já colocou o pé na estrada e está em pré-campanha, participando de várias reuniões e marcando presença em locais públicos. E está procurando ouvir não só companheiros do PSB como de outras legendas simpáticas a sua candidatura e o que é mais importante, reunindo dados para preparar um projeto de governo que atenda às necessidades da população. Segundo Eloisio, a união faz a força e conduz a vitória.
* Por falar em sucessão, tem muita gente ligada ao governo municipal que anda torcendo o nariz quando o nome do secretário de governo Paulo Ney é citado como o preferido do prefeito Sérgio e também do ex-deputado Carlos Mosconi para ser o candidato a prefeito pelo grupo situacionista. A justificativa é a de que Paulo é bom profissional, está se saindo bem no cargo, porém ainda não tem a experiência necessária para enfrentar uma campanha, se tornar mais conhecido e convencer a maioria dos eleitores a optar pelo seu nome nas urnas eletrônicas.
* Já para algumas pessoas que acompanham a política local mais de perto, a grande realidade é que tanto a situação, como oposição não possuem nomes que possam empolgar o eleitorado. “A política local está pobre e nos últimos anos não revelou nenhum nome que tenha se projetado o suficiente para despertar o interesse do eleitorado, infelizmente vamos ter que escolher o menos ruim”, disse um eleitor da velha guarda dia desses na cafeteria do Silvinho.
* Mas a escassez de bons candidatos não ocorre apenas em nível municipal, no estadual a situação é a mesma, tanto assim que o PSDB já rachou em várias capitais e em São Paulo até aderiu ao PSOl, de Guilherme Boulos. Os entendidos costumam dizer que isso é consequência da polarização entre a direita e a esquerda que acaba inibindo o surgimento de um a candidatura de centro.
* Aliás, por falar em café, ficou muito chic e atrativa o a loja instalada no mercado municipal pelo Café Caldense. Neste final de semana o local esteve muito concorrido, principalmente pelos turistas que fizeram questão de visitar a cafeteria e experimentar o Café Caldense, muito elogiado, por sinal.
* Pelo que vem sendo divulgado na grande imprensa, o ex-ministro José Dirceu está de volta ao noticiário nacional porque retomou as suas atividades na política. Mas nem tudo ainda está como era antes. Por enquanto, seu irmão ainda não encomendou ao repórter Silas Lafaiete a compra de algumas garrafas da famosa (e cara) cachaça Vale Verde, fabricada em Mateus Leme, que é a preferida de Dirceu e comercializada no mercado municipal de Poços de Caldas.
* Foi o repórter Wallace Lara, da TV Globo, que descobriu a preferência do ex-ministro por esta cachaça, quando estava cobrindo uma das idas do ex-ministro ao escritório do irmão, em São Paulo. Ao perguntar para quem era a cachaça que o irmão estava levando para o escritório, foi informado por ele que era uma “da boa”, que seu amigo Silas Lafaiete, a seu pedido, havia comprado no mercado municipal em Poços.
* O Carnaval de rua de Belo Horizonte vai contar neste ano com marchinhas críticas ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). “Zemané”, a dívida bilionária do Estado com a União, a ação da Polícia Militar e gafes do chefe do governo estadual nos últimos anos fazem parte dessas letras que querem embalar os foliões na capital mineira. Um grupo até mesmo decidiu lançar um bloco oposicionista em fevereiro, chamado “Bloco Fora Zema”.
* O diretório municipal do PT também promoveu um encontro no fim de semana, que contou com a participação de diversos filiados. A reunião que foi conduzida pelo presidente do diretório, Paulo Tadeu, tratou de diversos temas, entre eles, a eleição municipal.