Dr. Mosconi reafirma apoio ao pré-candidato Paulo Ney
"O clima, a disposição, o ânimo das pessoas com o nosso pré-candidato Paulo Ney, acreditando neste projeto, achei muito positiva", afirmou Carlos Mosconi sobre a reunião do PSDB ocorrida na noite de segunda-feira. Mosconi falou da reafirmação da crença de todos do PSDB, da certeza, da convicção, de que têm um bom pré-candidato e que farão uma boa campanha, limpa, honesta, correta, como sempre o partido fez e pensando na cidade e na responsabilidade que todos têm na indicação de um comandante para Poços.
"Senti um clima muito favorável, muita disposição das pessoas em querer disputar a eleição dessa maneira que estou falando, muito aguerrida, mas muito correta, séria e limpa para levar a mensagem dessas pessoas ao povo de Poços de Caldas", afirmou Mosconi em entrevista ao programa Café Interativo, da Sulminastv.
Sem mudança na chapa
Questionado se haveria a possibilidade de reversão da chapa, tendo Marcelo Heitor (PL) como candidato a prefeito e Paulo Ney (PSDB) como vice, Mosconi disse que e inegável que o nome do PSDB é Paulo Ney e que "pronto e acabou". Só não está sacramentado ainda o nome de Paulo Ney como candidato, porque, legalmente, isso só ocorre na convenção, que deverá acontecer entre final de julho e começo de agosto.
"Paulo Ney é consenso, ele é “pesadinho”, mas leve para carregar. Quem não gosta do Paulo Ney? É um sujeito muito acessível, afável, muito cordial, educado e muito firme nas posições. Ele ficou dois mandatos na prefeitura e vi a relação dele com as pessoas, atende todo mundo muito bem sem correria, sem afobamento, e a relação com a Câmara, que não é fácil, foi boa porque um fala isso, o outro quer aquilo, um tem uma posição o outro tem diferente posição e ele conseguiu nadar, surfar nessa área. Ele se saiu muito bem", destacou Mosconi.
Política brasileira desvirtuada
Ao explicar o que aconteceu para o grupo ter se desmantelado, Mosconi disse que há uma legislação política e partidária que é impossível conseguir segurar todo mundo, fazer o consenso. "Tem uns 30 partidos e o Fundo Eleitoral e os partidos querem exercitar essa questão. O partido vira e diz que quer ter um candidato em Poços, mas o candidato não tem chance nenhuma. Não tem importância, nós queremos ter um candidato. Não é por questão de viabilidade política, são outros interesses que são colocados em jogo. Em linhas gerais são esses os interesses que movem essa coisa da política brasileira, totalmente desvirtuada", lamentou Mosconi.
De acordo com ele, hoje o que se tem é uma exacerbação, uma espécie de orgia da imoralidade na política. "É uma coisa horrorosa. O que comanda isto? Tem emenda secreta, bilhões. O presidente Lula precisa aprovar um projeto no Congresso e se não liberar R$ 10 bilhões de emenda não vai ser aprovado. Isto é ético? Pode acontecer? Não pode, mas é isso que acontece", lamentou.
Falsa democracia
Mosconi lembrou que na eleição passada para deputado, ele era pré-candidato a deputado e acabou retirando sua candidatura, mas que os outros pré-candidatos a mantiveram porque o comando central dos partidos disse que Poços teria que ter candidato deles, porque caso contrário não receberiam o Fundo Partidário. "Todo mundo candidato e o resultado é que ninguém se elegeu, como já era previsto. Essa coisa da política precisa ser revista. Em algum momento o Brasil dizer que assim não dá. Que democracia é esta? É uma falsa democracia, infelizmente. Não é a liderança que tem condições, que se elege, que trabalha, é a liberação de emenda, liberação de não sei o que, é a imposição da candidatura. O candidato não tem chão para pisar aqui, mas o chefe em Belo Horizonte diz que ele tem que ser candidato aqui. Que negócio é esse? Não temos autonomia. Então não é fácil costurar isso, não tem jeito", afirmou.
Ótimo gestor
Na opinião de Mosconi o prefeito Sérgio Azevedo é um ótimo gestor e fez dois bons mandatos e está terminando este último com uma boa avaliação por parte da população. Quanto ao grupo, ele disse que os vereadores foram atendidos, mas que chega neste momento, alguns querem ser candidatos a prefeito ou, pelo menos, vice-prefeito. "Mas são meia dúzia e só cabem dois e os outros? Precisava ter uma compreensão do momento que a gente vive. Vamos colocar tudo em risco. O que eu quero dizer é que hoje a política vive de artificialismo, não é mais a liderança política que se impõe, é uma realidade equivocada que se impõe para o Brasil", lamentou.
Segundo ele, na eleição para deputado não tem como disputar com as emendas dos candidatos. "Sai emenda de R$ 5 milhões, R$ 10 milhões, emenda secreta, mas como é isso? Como você concorre com isso? O prefeito da cidade se desculpa e diz que não tem como ir contra o fulano porque o candidato está liberando vários recursos. Isso não favorece a nossa democracia", analisou Mosconi.
Reunião do diretório
O diretório municipal de PT de Poços marcou uma reunião para o próximo dia 26 de maio, às 9 horas, no Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro, tendo como pauta a análise de conjuntura atual; repasses das ações do partido; distribuição de tarefas essenciais para o trabalho do PT. "Nossa união é fundamental neste momento para fortalecer o apoio aos nossos pré-candidatos. Juntos podemos construir uma campanha sólida e eficaz, garantindo que nossas propostas e valores cheguem a cada canto de nossa cidade", informou o diretório.
EM OFF
* Um leitor do blog, dizendo-se assustado com a atual administração que em sete anos jogou pelo ralo R$ 270 milhões, dinheiro transferido das empresas de energia elétrica para os cofres da prefeitura, lembra que apesar da “gestão técnica”, o prefeito Sérgio Azevedo não conseguiu eliminar o déficit mensal, quando assumiu, que era de cerca de R$ 3 milhões mensais. Sem falar na dívida de aproximadamente R$ 500 milhões que irá transferir para o seu sucessor.
* Caso o recurso transferido pelo DME para a prefeitura fosse melhor utilizado, o município poderia ter bancado a abertura de uma avenida com pista dupla ligando a zona oeste com a Rodovia do Contorno, assim como a construção de uma trincheira no cruzamento desta rodovia com a avenida Alcoa. E ainda sobraria um bom dinheiro para outras obras de médio e grande porte na área de mobilidade urbana, como a revitalização e alargamento da Avenida João Pinheiro.
* O lado positivo desta dinheirama toda que o DME transferiu para a prefeitura, e que, infelizmente, não soube dar um destino correto ao recurso, está na boa administração que o grupo DME que possui hoje, uma administração profissional, com pessoas que entendem do setor, sob o comando do engenheiro Cicero Machado de Morais.
* Isso precisa ser analisado e servir como exemplo para o futuro prefeito, seja lá quem for ele. Infelizmente na gestão do prefeito Elooisio ele não teve o mesmo cuidado com as empresas de energia elétrica, trouxe pessoas de fora para assumir a função de diretores e por pouco a cidade não teve cassada até mesmo a concessão do DME para gerar e distribuir energia. Precisamos continuar vigilantes para que por aqui não desembarquem outros João Den (credo!) empurrados por algum deputado, no caso da administração Eloisio, pelo deputado Odair Cunha.
* O melhor a fazer na futura administração, seja quem for o eleito é manter nos postos os mesmos diretores que além de competentes não se metem na área política. Caso isso aconteça, as empresas de energia elétrica continuarão dando lucro e com isso aumentando a receita da prefeitura. O que se faz necessário é utilizar bem esse dinheiro e não jogar no ralo, como fez o prefeito Sérgio. Este sim, é um tema que precisa ser discutido à exaustão durante a campanha eleitoral.
* Ainda sobre as transferências de recursos do DME para a prefeitura, vale ressaltar que em 2024 não deve haver repasses pelo fato de no ano passado a administração municipal haver solicitado uma antecipação dos dividendos deste ano. Com isso, o segundo semestre de 2024 será ainda mais apertado financeiramente para a Secretaria da Fazenda.
* O secretário de esportes precisa chamar a atenção do responsável pela administração do complexo das piscinas, na COHAB. No mesmo espaço onde são guardados os equipamentos utilizados pelas pessoas que praticam ginástica, agora virou depósito de latinhas vazias de cerveja e refrigerantes. Isso não é legal, né? A foto é de uma leitora e foi encaminhada ao blog.
* “Acabou a campanha!” foi isso que Cláudia Krauss ouviu de um atendente ontem pela manhã, quando se dirigiu até a antiga estação ferroviária da Fepasa para entregar alguns itens que havia separado em sua casa para doar ao povo sofrido do Rio Grande do Sul, vítima das cheias. Pois é, a campanha divulgada aos quatro ventos simplesmente terminou, após várias instituições e políticos aparecem pedindo contribuição, na maior solidariedade. “Está tudo bem no RGSul? As pessoas agasalhadas, nutridas, com acesso a remédios, produtos de higiene?? Eu não sabia!...” diz Cláudia.
* Olha só que legal, no próximo dia 4 de junho, uma terça-feira, com o patrocínio da Alcoa, será oferecido aos jornalistas um coquetel, no horário das 18 às 21 horas, ocasião em que conduzirá um bate-papo o jornalista e consultor Domingos Maeda. Local do evento: Ampliart, na rua Paraná. Agradecemos o convite e estaremos lá.
* Segundo informações colhidas junto a alguns vereadores, a prefeitura estava devendo R$ 22 milhões para o IASM – Instituto de Assistência aos Servidores municipais. Na semana passada pagou R$ 6 milhões, mas continua devendo T% 14 milhões.
* Qual o motivo que levou Júlio Cesar de Freitas, nosso vice, a não aceitar o convite para ser candidato a prefeito? Nesta quarta-feira vamos saber em detalhes no programa Café Interativo, da Sulminastv. Às 9 da manhã ao vivo. Essa não dá pra perder!
* A operadora de telefonia Vivo (Telefônica Brasil S/A) teve uma multa de quase R$ 6 milhões confirmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A empresa havia sido multada pelo Procon-MG por cometer diversas infrações contra os consumidores. A decisão foi publicada nesta terça-feira pelo TJMG.
* Uma das pautas prioritárias dos 300 prefeitos mineiros que participaram da Marcha em Brasília, é a aprovação pelo Congresso Nacional do Projeto de Lei Complementar que exclui as despesas com prestação de serviços terceirizados dos gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal com pessoal. Pela legislação em vigor, esse gasto entra no limite de contratação de pessoal. O PLP prevê que ele seja computado como prestação de serviços especializados.